Arquitectura de Qualidade é um conceito intemporal. Mas as suas premissas e condicionantes estão em permanente mutação: evoluem os materiais e os métodos construtivos, alteram-se os conceitos, muda a legislação… Para acompanhar a velocidade e complexidade deste movimento, partimos da nossa vasta experiência no mercado. Pelo caminho, alenta-nos um insaciável desejo de conhecimento e uma vontade de actualização permanente. O ponto de chegada é a Arquitectura de Qualidade – a nossa obsessão, o objectivo a que nos propomos todos os dias – a qualidade intemporal que responda a questões do nosso tempo.
“Apenas a mudança é permanente.” William Fleming
Temos uma certeza: a arquitectura tem inequívoca influência no quotidiano da vida em sociedade. A recusa desta certeza e a negação de uma visão interdisciplinar da arquitectura tem aberto feridas insanáveis nas nossas cidades, com consequências sociais muitas vezes dramáticas.
A arquitectura tem um papel determinante na qualidade de vida das pessoas, no sucesso de uma empresa, na harmonia de uma família ou na segurança de um bairro… A arquitectura pode mesmo ditar a diferença entre o sucesso e o fracasso.
É, sem dúvida, uma grande responsabilidade dar corpo aos sonhos das pessoas. Mas é também uma missão apaixonante! É com esse sentimento que vivemos e fazemos arquitectura.
“Inspiração. Espaço, luz e ordem. Essas são as coisas que os homens precisam tanto como o pão ou um lugar para dormir.” Le Corbusier
Faz parte do nosso conceito de rigor e profissionalismo analisar profundamente a especificidade de cada projecto. Não há duas pessoas iguais, não há dois terrenos iguais e as áreas não são só números. É esse respeito pela diferença que abre caminho à inovação, não por constituir um objectivo em si mesmo, mas por poder funcionar como um meio de alcançar a melhor resposta a ser dada a um problema em concreto.
“A vanguarda não é um estilo, é uma postura mental.” George Howe
A definição de Arquitectura Contemporânea é muitas vezes confundida com fotografias apelativas que enchem páginas de revistas. A ilusão das imagens e os fenómenos de moda tornam-se perigosos. A arquitectura não serve para ser observada a duas dimensões, mas para ser vivida numa enorme multiplicidade delas. Não há nada mais desolador do que a aparência sem conteúdo.
A arquitectura não se esgota na estética, é uma disciplina incalculavelmente abrangente. Lida permanentemente com questões decisivas como a funcionalidade, o conforto, a segurança, a sustentabilidade, a economia ou a durabilidade das construções. Deve gerir e solucionar a complexa teia de factores que envolvem um projecto.
É aí que reside o grande paradoxo da Arquitectura Contemporânea, dificilmente perceptível à vista desarmada. Por vezes, na arquitectura, o mais fácil é fazer simples… a funcionar mal. Por vezes, na arquitectura, o mais difícil é fazer com que o complexo pareça simples e fácil.